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3 de mai. de 2012

CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO

O documentário “Criança, a alma do negócio” apresenta cenas fortes no que se refere o quanto às crianças atualmente vêm sendo interpeladas pelas propagandas, percebemos com isso, que as mesmas estão literalmente se tornando à alma do negócio para os publicitários. Dessa forma pensamos o quanto perverso tem sido indústria e a publicidade ao tratar com esse público, a intencionalidade é reafirmada através dos endereçamentos, pois como vimos no documentário às crianças bem pequenas sabem as marcas de todos os celulares (tanto operadoras, quanto aparelhos), porém não sabem definir alguns animais. Além disso, as crianças reconhecem as marcas dos salgadinhos e não sabem o nome dos legumes e das frutas.
Imaginemos então o quanto as nossas crianças vêm sofrendo com a influencia desse artefato cultural, a mídia, e que o mesmo tem ser tornado a primeira instância que vem para acabar com a particularidade e a singularidade dos sujeitos, pois como retratou no documentário as crianças brasileiras assistem em média 5 horas programas televisivos, enquanto deveria ser utilizada como um artefato que auxilasse essa constituição de sujeitos em pensantes e críticos.
A mídia cada vez mais está moldando os sujeitos e com as crianças isso não seria diferente, percebemos que os estímulos precoses gera consumidores mais cedo, infelismente a mídia também percebeu isso e ataca nossa crianças e fazem elas acreditarem que necessitam de algo novo para consumir. A tira abaixo representa essa insatisfação dos pequenos, vejamos.

 

2 de mai. de 2012

VIDEO SOBRE CONSUMO INFANTIL



O video retrata a influência das propagandas e comerciais para o consumo das crinanças.

A PARTICIPAÇÃO DA MIDIA NA CONSTITUIÇÃO DOS SUJEITOS


A mídia de certa forma nos constitui enquanto sujeitos, seja como sujeitos culturais e/ou sujeitos de consumo, muitas vezes é através das produções midiáticas (propagandas, novelas, séries, entre outros) que quereremos ser o que não somos e ter o que ainda não temos. Costumamos agir, falar e até mesmo nos vestir como as pessoas que estão na mídia, uma vez que, em algumas circunstâncias podemos nos sentir excluídos por não estar de acordo com os modelos “moldados” pelas telinhas. A mídia é uma produção social de sentidos, um conjunto de significados e intensificações que levam ao consumo compulsivo e ao descarte, desperdício e desapego das coisas e principalmente ao individualismo e a transformação das coisas e pessoas em simples objetos de consumo.


Atualmente podemos contar com vários tipos de artefatos culturais entre eles queremos destacar a televisão e as tecnologias que vem cada vez mais despertando a atenção e a curiosidade das crianças. Por esse motivo acreditamos ser importante e interessante a realização de um trabalho pedagógico envolvendo essa linguagem áudio visual, pensamos que enquanto educadoras poderíamos usar estes artefatos como auxiliares para despertar a capacidade critica e questionadora das crianças, fazê-las pensar sobre o que esta sendo colocado como sendo algo inquestionável. Por exemplo, existem alguns comerciais que enfatizam “comprem algo para ser alguém”. É nesse sentido que pensamos que o professor pode interferir e questionar seus alunos: Por que devemos comprar algo que esta na mídia para que possamos ser alguém?  E assim problematizar os assuntos pertinentes em comerciais televisivos, por exemplo, com os alunos na sala de aula.
Acesse o link abaixo para ver matéria relacionada:
http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/consumo_logo_existo_2.html

1 de mai. de 2012

CULTURA MIDIATICA

“IMAGEM DIZ MUITA COISA”



“A imagem acima vem ao encontro do que estamos discutindo na disciplina Mídias e Educação e, em especial queremos relacionar ao texto “Mídias e Pedagogias Culturais” de Irmo Wagner e Luís Henrique Sommer. A partir das discussões realizadas percebe-se, contudo que a mídia de forma geral (propagandas, novelas, reality shows, mini-series, programas infanto-juvenil, entre outros) tem se envolvido de maneira direta ou indiretamente no meio em que vivemos família, escola, comunidade, ou seja, em todos os espaços da sociedade. A mídia se tornou um artefato cultural que também influi na nossa constituição enquanto sujeitos, atualmente somos reconhecidos e valorizados pelo que temos e consumimos dessa forma podemos classificar a nossa sociedade como sendo de pessoas consumistas. Os publicitários perceberam esse envolvimento e por esse motivo é que estamos sendo cada vez mais capturados e bombardeamos por imagens midiáticas. Daí a importância em discutir sobre a influência das mídias na educação enquanto constituição de sujeitos, pois desde muito pequenos como observamos na imagem somos interpelados por propagandas e programas, que dizem o que devemos comer, o que devemos consumir e o que devemos assistir.


Por meio de discussão iremos abordar alguns temas que consideramos relevante para o estudo das mídias na educação, em especial iremos aprofundar o consumo infantil. As produções midiáticas estão se envolvendo também na educação e na cultura da criança, atualmente este público virou alvo das propagandas principalmente nos canais de desenhos animados.


Na imagem acima observamos que a criança esta sendo rotulada com várias marcas conhecida na mídia, são logo marcas que fazem parte do dia a dia dos pequenos não só nas propagandas de TV, mas também nas roupas e nas comidas (Fast-food). Os comerciantes não estão preocupados com o bem estar e com a saúde das mesmas e sim com que irão lucrar. Para reafirmar essa ideia Steinberg (1997) afirma que:                                                                                                    


 [...] a pedagogia cultural está estruturada pela dinâmica comercial, por forças que se impõem a todos os aspectos de nossas vidas privadas e das vidas de nossos/as filhos/as. Os padrões de consumo moldados pela publicidade empresarial fortalecem as instituições comerciais como os professores do nosso milênio (STEINBERG, 1997. p.102).


Portanto entendemos a mídia como sendo o conjunto de informações, a pedagogia os ensinamentos e a cultura a produção de significados. Acreditando nesta perspectiva entendemos que esses três segmentos são indissociáveis, as mídias não podem ser apenas uma influência para o consumo, elas devem ser exploradas como sendo transmissora de ensinamentos através dos vários significados. Devemos questionar problematizar e por vezes duvidar sobre aquilo que esta sendo posto, como sendo verdade.