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25 de out. de 2012

" REFLEXÃO"


Durante o primeiro bimestre da disciplina “Mídias e Educação”, os professores nos conduziram a pensar sobre a relação existente entre a sociedade de consumo e a educação na contemporaneidade. As crianças foram o nosso público-alvo, a partir das leituras suscitou-nos a refletir sobre os modos de ensinar e aprender que vem se constituindo nos tempos modernos. Pensamos então sobre as culturas que vem tomando significados na mídia, além de pensarmos sobre o conceito de pedagogia cultural.
Pensar em mídias atualmente é pensar em um espaço de aprendizagem que cada vez mais esta influenciando na constituição dos sujeitos, foi possivel também fazer articulações entre as mídias e o consumo perceber o quanto as produções midiáticas tem buscado mobilizar os diferentes públicos. Para melhor refletir sobre essas questões além dos textos, assistimos alguns vídeos tais como: “De onde vêm todas as coisas que consumimos?”, “Criança: a alma do negócio”..., diferentes artefatos que nos fizeram pensar a estreita relação entre a mídia, criança e consumo.
Foi a partir dessa disciplina também que pudemos construir um blog e de fato entender que podemos utiliza-lo enquanto proposta pedagógica, uma vez que os mesmos possibilitam a postagem de conteúdos, o compartilhamento de saberes, além de links de reportagens, vídeos, entre outras possibilidades.
No segundo bimestre direcionamos o foco para aos adolescentes. A articulação que começamos a fazer gira em torno da adolescência, da mídia e da educação. Refletimos, discutimos e problematizamos sobre os jovens enquanto construção histórica e culturalmente instável. A publicidade de maneira geral vem ditando regras, lançando produtos socialmente desejáveis, ou seja, a mídia ensina aos sujeitos o que eles precisam consumir para ficarem belos, magros, felizes, eternamente jovens, serem bem-sucedido, além de outros padrões, ou seja, atualmente tem-se vendido nas propagandas estilos de vida e posições sociais que são desejáveis pelos sujeitos.
Pensamos que a disciplina de “Mídias e Educação” contribuiu para nossa formação, pois podemos perceber que é possível estruturar uma boa aula, a partir dos diferentes artefatos culturais, o professor pode sim discutir e problematizar algo que está em alta na mídia, por exemplo, uma novela, um reality show, um programa, uma propaganda, um produto, além de poder trabalhar também a partir de uma música, uma tira, uma charge, um texto, entre outras tantas possibilidades, que os tempos modernos tem nos disponibilizado.

NO RASTRO DA “GERAÇÃO Y”.


Os jovens que atualmente estão entre 11 e 28 anos estão sendo denominados de geração “Y”, estes adolescentes vem se caracterizando como sendo uma geração em que o consumo esta em alta e as inovações tecnológicas mais ainda.  Esta nova geração esta em busca de um conhecimento profissional rápido, os jovens atualmente não se importam em ter estabilidade em um emprego, uma vez que, a preocupação gira em torno de procurar algo que os façam sentir prazer ao trabalhar, diferentemente das outras gerações. A geração dos baby boomers (pessoas que nasceram entre 1946 a 1964), por exemplo, fazia planos para o futuro, planos de casar e ter filhos além de se preocupar muito em poupar o dinheiro que tinham pois poderiam precisar. Os baby boomers valorizavam a experiência em uma empresa em contra partida os filhos dessa geração os chamados geração X eram dedicados ao trabalho, por um lado tinham a experiência dos mais velhos, por outro apresentavam o pique dos mais novos eles se preocupavam menos com o futuro, logo pensavam mais no momento vivido o “aqui e agora”, segundo Bauman apesar da preocupação com o aqui e agora essa geração trabalhava duro para ter estabilidade financeira.
Após a geração dos baby bomers e da geração X surge a geração Y, o autor diz que os jovens que nasceram nesta geração diferenciam-se bastante de seus pais e avós, pois esta geração pertence aos estudiosos e pesquisadores que estão se inserindo em um mundo de oportunidades infinitas de prazer, são adolescentes que entram em uma empresa mais seguros e menos satisfeitos mudam de emprego sem se preocupar e para além disso, estão cada vez mais cheios de imaginação, energia e capacidade de inovar.
Após a leitura do texto “No rastro da geração Y” de Zygnunt Bauman, assistimos ao vídeo abaixo, e tecemos algumas discussões em sala de aula onde pudemos perceber que uma das ferramentas mais usadas atualmente tanto pelos jovens quanto pelos mais velhos são as redes sociais, mais especificamente o facebook, este foi fundado por um jovem da geração Y, um jovem cheio de idéias e inovações características que definem esta geração.
Segundo Bauman “Nenhum ser humano é exatamente igual ao outro-e isso se aplica tanto aos jovens quanto aos velhos.” (BAUMAN, 2010, pg. 58), com isso o autor ilustra um pouco em uma das cartas de seu livro “44 CARTAS DO MUNDO LIQUIDO MODERNO” onde explica as varias gerações.
 
Video assistido em aula  que retrata a geração "Y".

CONTRAPROPAGANDA VOLTADA PARA O PUBLICO ADOLESCENTE COM O INTUITO DE PREVENIR ALGUNS MALES PROVOCADOS COM A PREOCUPAÇÃO DA “TRANSFORMAÇÃO DO EU”


Na disciplina Mídias e Educação, fomos desafiadas a elaborar uma contrapropaganda, ou seja, tínhamos que vender um produto cujo deveríamos destacar o que de “ruim” esse produto apresenta. Essa contrapropaganda deveria ser endereçada ao público jovem, para tanto fizemos uma busca para saber o que os jovens atualmente estão buscando. Percebemos então, que muitos se preocupam com o visual o aparente. Com isso, focamos nossa pesquisa para os produtos de beleza que prometem resultados quase que instantâneo, dentre tantos encontramos aqueles que prometem alisar os cabelos.
Uma propaganda que normalmente apresenta esses produtos que prometem resultados milagrosos para alisar, não revela que em sua composição esta o FORMOL, cujo mesmo apresenta vários efeitos colaterais prejudiciais a saúde tanto para quem aplica quanto para quem usa. Muitas vezes, os adolescentes são seduzidos por essas propagandas, pois esses produtos prometem trazer resultados milagrosos aos cabelos, prometem deixar os mesmos macios e saudáveis sem revelar o que realmente pode acontecer após o uso do mesmo. Para isso, em suas propagandas colocam modelos bonitas, com cabelos perfeitamente alisados, saudáveis, e por traz de tudo isso ainda tem uma super maquiagem e uma mega produção, para que as mesmas pareçam perfeitas o que acaba por seduzir os espectadores a ponto que fazer com que os mesmos queiram consumir para tentar ficar igual às modelos.

Para realizar o trabalho da contrapropaganda idealizamos o nome de um produto e distorcemos as promessas feitas nos anúncios das propagandas televisivas.









CONTRAPROPAGANDA:
Produto: “FORMOL-LISI: Mil e uma inutilidades.”.
Do que é feito: formol
Para que serve: alisar o cabelo com efeitos inesperados.
  Efeitos: deixa seu cabelos quebradiços e 
 opacos com efeito de Frizz por mais tempo,
 fios com pontas duplas, um verdadeiro bagaço.














Acreditamos que repassar informações do produto é necessário para que o público saiba o que de fato esta usando e não fazer como as propagandas oferecendo produtos apenas para serem consumidos.

Formol: é composição de uma substância tóxica com potencial cancerígeno, o formaldeído causa danos tanto no profissional que esta aplicando quanto em quem usa o mesmo. Esta substância pode causar irritação na pele, intoxicação aguda levando à bronquite, pneumonia, laringite podendo ate ser fatal se usado em quantidade elevada.

Segue um site com informações sobre o produto:


http://mdemulher.abril.com.br/cabelos/reportagem/alisamento/perigo-formol-presente-alisamentos-681400.shtml











3 de mai. de 2012

CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO

O documentário “Criança, a alma do negócio” apresenta cenas fortes no que se refere o quanto às crianças atualmente vêm sendo interpeladas pelas propagandas, percebemos com isso, que as mesmas estão literalmente se tornando à alma do negócio para os publicitários. Dessa forma pensamos o quanto perverso tem sido indústria e a publicidade ao tratar com esse público, a intencionalidade é reafirmada através dos endereçamentos, pois como vimos no documentário às crianças bem pequenas sabem as marcas de todos os celulares (tanto operadoras, quanto aparelhos), porém não sabem definir alguns animais. Além disso, as crianças reconhecem as marcas dos salgadinhos e não sabem o nome dos legumes e das frutas.
Imaginemos então o quanto as nossas crianças vêm sofrendo com a influencia desse artefato cultural, a mídia, e que o mesmo tem ser tornado a primeira instância que vem para acabar com a particularidade e a singularidade dos sujeitos, pois como retratou no documentário as crianças brasileiras assistem em média 5 horas programas televisivos, enquanto deveria ser utilizada como um artefato que auxilasse essa constituição de sujeitos em pensantes e críticos.
A mídia cada vez mais está moldando os sujeitos e com as crianças isso não seria diferente, percebemos que os estímulos precoses gera consumidores mais cedo, infelismente a mídia também percebeu isso e ataca nossa crianças e fazem elas acreditarem que necessitam de algo novo para consumir. A tira abaixo representa essa insatisfação dos pequenos, vejamos.

 

2 de mai. de 2012

VIDEO SOBRE CONSUMO INFANTIL



O video retrata a influência das propagandas e comerciais para o consumo das crinanças.

A PARTICIPAÇÃO DA MIDIA NA CONSTITUIÇÃO DOS SUJEITOS


A mídia de certa forma nos constitui enquanto sujeitos, seja como sujeitos culturais e/ou sujeitos de consumo, muitas vezes é através das produções midiáticas (propagandas, novelas, séries, entre outros) que quereremos ser o que não somos e ter o que ainda não temos. Costumamos agir, falar e até mesmo nos vestir como as pessoas que estão na mídia, uma vez que, em algumas circunstâncias podemos nos sentir excluídos por não estar de acordo com os modelos “moldados” pelas telinhas. A mídia é uma produção social de sentidos, um conjunto de significados e intensificações que levam ao consumo compulsivo e ao descarte, desperdício e desapego das coisas e principalmente ao individualismo e a transformação das coisas e pessoas em simples objetos de consumo.


Atualmente podemos contar com vários tipos de artefatos culturais entre eles queremos destacar a televisão e as tecnologias que vem cada vez mais despertando a atenção e a curiosidade das crianças. Por esse motivo acreditamos ser importante e interessante a realização de um trabalho pedagógico envolvendo essa linguagem áudio visual, pensamos que enquanto educadoras poderíamos usar estes artefatos como auxiliares para despertar a capacidade critica e questionadora das crianças, fazê-las pensar sobre o que esta sendo colocado como sendo algo inquestionável. Por exemplo, existem alguns comerciais que enfatizam “comprem algo para ser alguém”. É nesse sentido que pensamos que o professor pode interferir e questionar seus alunos: Por que devemos comprar algo que esta na mídia para que possamos ser alguém?  E assim problematizar os assuntos pertinentes em comerciais televisivos, por exemplo, com os alunos na sala de aula.
Acesse o link abaixo para ver matéria relacionada:
http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/consumo_logo_existo_2.html